SUPREMO DECRETA A PRISÃO DE JOÃO PAULO

O Supremo Tribunal Federal decretou a prisão, nesta terça-feira, do deputado João Paulo Cunha (PT-SP). O parlamentar foi condenado no julgamento da ação penal 470 (processo do mensalão), no Supremo Tribunal Federal (STF), pelos crimes de corrupção passiva (três anos), peculato (três anos e quatro meses) e lavagem de dinheiro (três anos), totalizando 9 anos e 4 meses de prisão.

A execução da pena determinada pelo mandado, no entanto, se refere apenas às punições por corrupção e peculato, que totalizam seis anos e quatro meses de prisão, o que dá direito ao cumprimento pelo regime semiaberto. O STF ainda irá analisar recurso do deputado apresentado contra a condenação por lavagem de dinheiro.

No dia 6 de janeiro, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, rejeitou recurso do deputado e determinou o início da execução da pena de prisão pelos crimes de corrupção passiva e peculato. Na ocasião, porém, o mandado de prisão não foi expedido, o que só aconteceu hoje.

Em discurso no Plenário em dezembro, João Paulo Cunha reafirmou que é inocente. Segundo ele, Joaquim Barbosa (foto), se baseou em acusações seletivas e “virou as costas” para documentos que comprovariam a sua inocência.

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