A família do ciclista Márcio Lacerda de Araújo autorizou neste domingo (14) a retirada dos órgãos para doação, Márcio Lacerda morreu após sofrer um traumatismo craniano na última quinta-feira (11) quando se envolveu em um acidente com outra bicicleta na ciclovia do Cabo Branco, em João Pessoa.
O procedimento para remoção dos órgãos aconteceu em um hospital particular da capital paraibana, onde Márcio estava internado.
Familiares e amigos do ciclista informaram que devido aos procedimentos para a remoção e doação dos órgãos, o corpo ainda não foi liberado para o velório, que deverá acontecer ainda neste domingo, na Igreja Presbiteriana de Tambaú. Márcio Lacerda tinha 39 anos e era funcionário do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O acidente aconteceu por volta das 20h do dia 11 deste mês. Márcio Larceda de Araújo vinha em uma bicicleta e se chocou com outro ciclista na ciclovia da praia do Cabo Branco nas proximidades de uma churrascaria.
Márcio Lacerda de Araújo foi atendido ainda no local da colisão pelo Samu e levado para o Hospital de Emergência e Trauma da capital, onde passou pelos primeiros procedimentos médicos. Ainda na madrugada da sexta-feira (12), Márcio foi transferido para um hospital particular da capital, onde não resistiu e morreu no sábado (13).
Fiscalização na orla
Na sexta-feira (12) o Ministério Público e a Prefeitura de João Pessoa firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que as secretarias de Infraestrutura (Seinfra), Desenvolvimento Urbano (Sedurb) e Mobilidade Urbana (Semob) reforcem a fiscalização do uso de skates, patinetes, patins, minimotos elétricas ou movidas a combustível e bicicletas nas praças e nas calçadas de toda a orla de João Pessoa.
O promotor do Cidadão, Valberto Lira, disse que o TAC foi assinado para que seja proporcionado o mínimo de conforto para pedestres nas praças e orlas da capital.
“Estamos verificando que está havendo uma inversão, ou seja, skates e outros transportes estão ocupando lugares de pedestres e isso pode causar acidentes. Inicialmente vamos fazer uma fiscalização educativa, logo em seguida será a repressiva”, informou o promotor.
A proibição do trânsito indevido nas calçadas da orla será informada por meio de material impresso explicativo, que será divulgado pela Secretaria de Comunicação (Secom) e pela Semob. Em seguida, todas as entidades parceiras irão participar da campanha educativa, com distribuição de panfletos, nas praças e nas calçadas da orla marítima da capital paraibana.
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