Direto do plenário: Um debate interessante aconteceu na tarde desta quarta-feira (20) no plenário do Senado Federal. Durante o discurso do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que citou 13 motivos para não acreditar nos dez anos do PT no poder, dois senadores filhos da Paraíba travaram um duelo quente.
Coube a Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) enquadrar o paraibano senador pelo PT do Rio de Janeiro, Lindbergh Farias.
Em aparte, Lindbergh defendeu o governo petista, ressaltando suas ações pelo fim da pobreza no país, e provocou Aécio por não ter usado as palavras "povo", "emprego", "miséria" ou "inclusão social" em seu discurso.
Em aparte, Lindbergh defendeu o governo petista, ressaltando suas ações pelo fim da pobreza no país, e provocou Aécio por não ter usado as palavras "povo", "emprego", "miséria" ou "inclusão social" em seu discurso.
Cássio rebateu as afirmações de Lindbergh garantindo que o PSDB votou favoravelmente à MP da Energia Elétrica (MP 579/2012), mas com ressalvas à proposta. O senador tucano também acusou Lindbergh de não ter ouvido o pronunciamento de Aécio, pois ele teria falado de povo, ao citar, por exemplo, a questão da seca do Nordeste, que atinge milhares de nordestinos que até agora não contaram com ajuda do governo federal.
-Na pior das hipóteses, para que se exercite o contraditório. O senador Lindbergh, conterrâneo e amigo, no seu aparte - que foi quase um discurso a parte -, reafirma tudo aquilo que foi dito pelo senador Aécio, nessa tribuna. Eles não sabem ouvir. Não ouviu o discurso do senador Aécio, que falou de seca. E seca é povo, é gente brasileira que sofre hoje no Nordeste com a omissão absoluta do governo federal. E o pior - para que eu não me estenda neste contraditório -, mais uma vez, o senador Lindbergh, fiel à prática do PT, distorce a verdade, disparou Cássio.
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