PANTANAL DO NOSSO BRASIL.



No Pantanal, a cheia dita o ritmo da vida. Ao subir, abastecido pelas chuvas do verão, o rio Paraguai e seus afluentes transbordam nas grandes extensões de terras baixas ao redor. A paisagem muda. Campos verdes de gramíneas transmutam-se em rios temporários. Plantas aquáticas coloridas brotam do chão. Surgem jardins submersos, habitados por miríades de peixes. Atraídos ao alimento fácil, jacarés se posicionam de bocarra aberta para se fartar nos cardumes. Outras espécies, como onças, catetos e veados, seguem para o exílio sazonal nas matas de capão e cordilheiras. Mesmo esses animais de ambientes secos, em alguma medida, frequentam a água. O cavalo pantaneiro mata a fome com o capim submerso. Bichos e homens são anfíbios quando a grande planície do Brasil Central vira um mar interior.
Em busca de uma interpretação original desse mundo alagado, assumi esse olhar anfíbio. Durante ano e meio, levei minha câmera à tríplice fronteira entre água, terra e céu. Oportunista como um jacaré à espera de suas presas, explorei os rasos iluminados pelo sol tropical à espreita de chances para construir imagens capazes de evocar a força da enchente na gênese e manutenção do Pantanal. Guiei-me pela linha-d’água que, não por acaso,é o fio condutor desta narrativa visual.

No Pantanal, a cheia dita o ritmo da vida. Ao subir, abastecido pelas chuvas do verão, o rio Paraguai e seus afluentes transbordam nas grandes extensões de terras baixas ao redor. A paisagem muda. Campos verdes de gramíneas transmutam-se em rios temporários. Plantas aquáticas coloridas brotam do chão. Surgem jardins submersos, habitados por miríades de peixes. Atraídos ao alimento fácil, jacarés se posicionam de bocarra aberta para se fartar nos cardumes. Outras espécies, como onças, catetos e veados, seguem para o exílio sazonal nas matas de capão e cordilheiras. Mesmo esses animais de ambientes secos, em alguma medida, frequentam a água. O cavalo pantaneiro mata a fome com o capim submerso. Bichos e homens são anfíbios quando a grande planície do Brasil Central vira um mar interior.
Em busca de uma interpretação original desse mundo alagado, assumi esse olhar anfíbio. Durante ano e meio, levei minha câmera à tríplice fronteira entre água, terra e céu. Oportunista como um jacaré à espera de suas presas, explorei os rasos iluminados pelo sol tropical à espreita de chances para construir imagens capazes de evocar a força da enchente na gênese e manutenção do Pantanal. Guiei-me pela linha-d’água que, não por acaso,é o fio condutor desta narrativa visual.

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