Bolsonaro descarta Julian Lemos para ministério e desqualifica Haddad: “Fantoche e mentiroso”


O candidato a presidente da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, descartou o nome de seu articulador no Nordeste, Julian Lemos, como ministro. “É melhor deixá-lo dentro da Câmara, numa posição de destaque, obviamente”, disse. “Nós queremos ele brigando dentro da Câmara”, disse.
A declaração aconteceu durante entrevista ao programa Rádio Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação, da Paraíba. A entrevista foi concedida no dia em que Fernando Haddad, candidato do PT a presidente, visita a capital paraibana, João Pessoa. Bolsonaro voltou a explicar sua ausência em debates. “Eu vou debater com quem? Com o fantoche? Com o pau mandato do Lula? Nós sabemos que o Haddad não é candidato a absolutamente nada, quem manda é o Lula, que está preso. Então vou debater o que com um paspalhão desse aí?”
Para Bolsonaro, Haddad não tem caráter, porque se submete a assumir esse papel, pois ele ia semanalmente na cadeia visitar Lula e responde a processos por corrupção. “Ele não manda no nariz dele. É um mentiroso”, frisou, afirmando que Haddad, caso seja presidente, “vai anistiar o Lula, vai acabar com a operação Lava Jato, a corrupção voltará a se fazer presente no Brasil”, disse.
Bolsonaro desmentiu que se eleito irá acabar com a educação, demitir professores merendeiras e implantar o ensino à distância. “Onde está escrito isso no meu plano de governo? Onde eu falei uma palavra sobre isso em qualquer momento da minha vida”, questionou.
De acordo com Bolsonaro, o ensino à distância tem que existir para as pessoas da zona rural. “Fica mentindo descaradamente”, disse, acrescentando que não é novidade Haddad e o PT mentirem.
Questionado sobre pleitos antigos da Paraíba, como a Transnordestina, o Porto de Águas Profundas, o parque eólico, a Transposição do Rio São Francisco e uma ponte ligando o Litoral Norte, Bolsonaro disse que pode realizar, mas não deu certeza.
“Em havendo dinheiro, você faz tudo. Agora não posso aqui partir para um lado de que vamos resolver todos os problemas do Brasil sabendo que o nosso orçamento está quase todo comprometido com despesa obrigatória”, disse Bolsonaro, afirmando que “em havendo possibilidade”, executará.
Bolsonaro desmentiu a afirmação de que vai “varrer do mapa” os petistas. “Varrer do mapa é politicamente falando, no voto. Varrer não matando ninguém não.”
O presidenciável também explicou sobre os cortes na verba publicitária e a retirada dessa verba da Folha de São Paulo. “A verba publicitária nós vamos diminuir drasticamente para todos. Não só para a Folha de São Paulo. Mas também não vamos pagar para um jornal que mente o tempo todo. Vou anunciar num jornal como esse? Mentiroso?”
O candidato também citou a notícia de que ele boicotará a Paraíba, por ter o estado um governador de oposição eleito, que é João Azevedo (PSB). “Zero essa possibilidade. Não é porque um governador tem preconceito para comigo que eu vou prejudicar toda a população. Não é só na Paraíba. Não podemos prejudicar os irmãos nordestinos por causa disso. Não existe esse tipo de retaliação.”
Bolsonaro insistiu que Haddad quer “ensinar nas escolas as crianças a fazerem sexo. Ensinar a Joãozinho de sete anos que ele pode se tornar Maria, aos 14. E que Maria, de seis, pode virar Joãozinho, aos 13.”
ClickPB

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