Projeção mostra Boqueirão com menos de 1/3 de sua capacidade já em dezembro e vereador alerta para risco de colapso



O vereador Alexandre do Sindicato (PTC) voltou a alertar, nesta quinta-feira 13, para a iminência de um colapso no abastecimento de água da cidade de Campina Grande e municípios vizinhos. Segundo o parlamentar, as projeções mostram que, mantidos os níveis de consumo atuais e não havendo chuvas suficientes para reverter ou diminuir a queda nas reservas, o Açude de Boqueirão estará com menos de 1/3 de sua capacidade total já no mês de dezembro. 

“Temos alertado repetida e insistentemente a respeito da possibilidade do colapso não porque queiramos criar um falso alarme, mas pela gravidade da situação. É melhor prevenir do que remediar e, a essa altura, o Governo do Estado já deveria ter adotado medidas claras, como o racionamento. Com o consumo como está e o nível de chuvas que se prevê, podemos viver um colapso sem precedentes”, afirma o vereador. 

Alexandre do Sindicato já usou a tribuna da Câmara Municipal em várias ocasiões para discutir o quadro do abastecimento. Para o parlamentar, o Governo do Estado “maquia” a realidade, arriscando a sorte de milhares de paraibanos que vivem na região de Campina Grande. 

Os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), atualizados nesta quinta-feira, 13, mostram Boqueirão com apenas 49,2% de sua capacidade total. Em números diretos, o manancial, que tem capacidade para armazenar mais de 411 milhões de metros cúbicos de água, conta, hoje, com apenas 202 milhões. 

“Não é nem um pouco sensato apostar numa situação como esta, esperar para ver no que vai dar. São as vidas de inúmeras cidades, incluindo a segunda maior do estado, que estão na iminência de enfrentar uma situação terrível”, pondera Alexandre, reivindicando ao Palácio da Redenção uma postura coerente. 

“Pode chover, e tomara que chova, mas também pode não chover o suficiente. O governo já deveria implementar um processo de racionamento, que causa transtornos, mas é melhor um mal menor agora que um mal irremediável num futuro tão breve”, concluiu o vereador. 

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