Aluno é transferido do Colégio da Polícia Militar da Paraíba após ser flagrado com crack dentro da unidade




                                     Crack apreendido com o aluno
                                                     Crack apreendido com o aluno

Um estudante de 17 anos foi transferido do Colégio da Polícia Militar da Paraíba (CPM), em João Pessoa, na tarde desta quarta-feira (20), após ser flagrado com 42 pedras de crack dentro da bolsa, nas dependências da escola. O pedido de transferência foi feito pelos próprios pais dele, conforme explicou o diretor da unidade de ensino, capitão Elmer Oliveira. Ainda segundo o capitão, o adolescente, que era aluno do 1º ano do Ensino Médio e apresentava bom comportamento, não chegou a oferecer a droga para outros alunos da instituição.
A turma estava no laboratório de informática, quando um dos funcionários sentiu um cheiro estranho na bolsa do adolescente e a levou até a direção. Foi feita a revista e encontrada a droga. O aluno, chamado a direção, confessou que tinha recebido o material na noite anterior de uma pessoa desconhecida que o ludibriou dizendo que ele poderia ganhar muito dinheiro, contou Elmer, ao revelar que o aluno também disse que estava arrependido de ter aceitado a droga e que iria entregá-la para o pai.
Após o episódio, os pais do adolescente de 17 anos foram chamados ao colégio e posteriormente acompanharam a condução do menor de idade até a delegacia da Infância e Juventude da capital, que cuida do caso. No local, o aluno contou que não era usuário de drogas e que também nunca tinha vendido o entorpecente. Ele e os familiares foram ouvidos pela autoridade policial de plantão e liberados em seguida.
Conforme o diretor do CPM, os pais do adolescente, que é filho de um cabo da PM, ficaram envergonhados com a atitude do filho e pediram a transferência dele. “Para haver expulsão, o caso teria que ser levado para o Conselho da Escola (formado por professores, funcionários, alunos, pais e direção), que decidiram sobre o caso, explicou Elmer, ao frisar que este foi o primeiro caso dessa natureza a ser registrado no Colégio da Polícia Militar.
Fundada em 1994, a instituição tem hoje cerca de 1.107 alunos e um processo seletivo de entrada bastante concorrido. Isso porque a escola, que pertence à rede Estadual de Ensino e é administrada pela PM, destaca-se pela excelência no ensino, tendo um dos melhores resultados do Estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 

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